HASHISH
It all goes up in smoke
and then away
and then
in ashes
to ashes
in the ashtray
15/16 - 1 - 99
and then away
and then
in ashes
to ashes
in the ashtray
15/16 - 1 - 99
Em 2005 adquiri, na Feira da Ladra, em Lisboa, um caderno negro, sem linhas. Estava completamente preenchido por uma caligrafia comprida, apertada e inclinada para a direita. A preto. As palavras apertavam-se em manchas estreitas como estrofes. Eram os versos de alguém desconhecido. Gosto de pensar num morto recente. Partilho-os convosco, à medida que vou decifrando e batendo a letra comprida, apertada e inclinada no teclado do computador.
5 Comments:
Então, não escreve mais nada? É chato escrever e ninguém responder nada, não é verdade? E ainda por cima gozam e riem à sua custa. Há pessoas que nascem mesmo com azar e parece ser o meu caso. Pode mandar este recado a quem de direito, eu sei que consegues fazê-lo. Estou triste, morri por dentro. Cada dia para mim é um inferno. Olha, sabe que mais? Vou visitá-lo todos os dias. Quem sabe não lhe dá vontade de voltar a escrever.
Esquece a minha mensagem anterior. Foi da neura. Tinha acabado de vir do banco e ... enfim, o costume ... Você não tem culpa da minha má sorte. Ninguém tem culpa de ter nascido onde nasceu. E, seguramente, eu não pretendo fazer consigo o que fazem comigo. Vai, morre em paz e que Deus o tenha.
Anda lá. Volta a escrever, por favor.
Obrigado pela preocupação, Sr. Anonymous.
olá
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todos os dias falamos de um filme diferente
paula e rui lima
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