Bom fora,
ó Cristo,
que não nos vieras salvar.
Apenas
a vida
em pecado
tu vieste transformar.
[20/4/90 (?)]
ó Cristo,
que não nos vieras salvar.
Apenas
a vida
em pecado
tu vieste transformar.
[20/4/90 (?)]
Em 2005 adquiri, na Feira da Ladra, em Lisboa, um caderno negro, sem linhas. Estava completamente preenchido por uma caligrafia comprida, apertada e inclinada para a direita. A preto. As palavras apertavam-se em manchas estreitas como estrofes. Eram os versos de alguém desconhecido. Gosto de pensar num morto recente. Partilho-os convosco, à medida que vou decifrando e batendo a letra comprida, apertada e inclinada no teclado do computador.
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