sexta-feira, abril 07, 2006

Contemplo, em silêncio, a erógena zona,
na quietude plena do corpo adormecido.
Concedo a os meus dedos que passem pela cona,
levemente, apenas, num gesto emudecido.

Da paixão eterna de há momentos,
um resto de esperma esquecido,
inferior, nos seus modos violentos,
tal paixão, ao teu sexo humedecido.

27/11/89