Nua,
branca e negra
sobre
a
imaterialidade luminosa
do lençol.
Branco e liso o corpo
todo
e a coisa
negra
que rasga
o contínuo abstracto
do corpo liso
e
anuncia o
sexo.
O sexo
parece gritar
negro
e animal
sobre
o alabastro
ou a luz espessa
do corpo branco
e liso,
mas
o sexo
não são
os pelos
negros
que recusam
a geometria pura
do triângulo
é
o corte vertical
que,
orgânico e elástico,
não lembra
nenhuma exactidão,
só
a maneira escabrosa
como os seus lábios
tolerantes
se viram,
mostrando e escondendo
partes interiores,
como um beijo
vagamente canibal
ao
sexo penetrante
que se aproxima
e
se afasta
até à
humidade viscosa
do
orgasmo.
10-11/12/89
branca e negra
sobre
a
imaterialidade luminosa
do lençol.
Branco e liso o corpo
todo
e a coisa
negra
que rasga
o contínuo abstracto
do corpo liso
e
anuncia o
sexo.
O sexo
parece gritar
negro
e animal
sobre
o alabastro
ou a luz espessa
do corpo branco
e liso,
mas
o sexo
não são
os pelos
negros
que recusam
a geometria pura
do triângulo
é
o corte vertical
que,
orgânico e elástico,
não lembra
nenhuma exactidão,
só
a maneira escabrosa
como os seus lábios
tolerantes
se viram,
mostrando e escondendo
partes interiores,
como um beijo
vagamente canibal
ao
sexo penetrante
que se aproxima
e
se afasta
até à
humidade viscosa
do
orgasmo.
10-11/12/89
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home