sexta-feira, março 24, 2006

ESTRADA DO GUINCHO

Rasgar
o indefinido negro
da noite
com os faróis amarelos
do automóvel veloz.
A coisa
escura
por momentos
infinitesimais
quase objecto:
logo,
outra vez,
amálgama
sem significado.
Do ruído ao ruído.
Incomensurável, sem significado.
Da vertigem à vertigem.

15-1-87

1 Comments:

Blogger Poeta Sómorto said...

Caro Krt,

Começo por felicitá-lo pelo seu belo Blog, lamentavelmente pouco frequentado. Também eu gosto de sentir o chão a fugir, dependendo das circunstâncias.
Se reconhece o estilo, agradeço-lhe qualquer informação: seria muito interessante identificar o autor.

Obrigado pela visita.

segunda-feira, abril 10, 2006 2:51:00 da tarde  

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