terça-feira, março 21, 2006

No negro absoluto
da noite da auto-estrada.
Na vertigem absoluta
da velocidade devoradora da auto-estrada.
Naquilo que se parece com vazio
e vem da velocidade, do ruído,
da marginalidade da auto-estrada.
No espaço uniformemente abstracto
da auto-estrada,
abrem-se, assépticos e indiferentes, os recintos iluminados das bombas de gasolina,
como se fossem espaços destinados a tragédias.

30 - 8 - 87

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

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gosto do desamparo da auto-estrada na noite escura.
.

terça-feira, março 21, 2006 10:22:00 da tarde  

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